A razão deste título...
De costas para o rio... feitas as apresentações, lançada que foi a minha primeira pedra deste edifício, quero explicar-vos o porquê deste título. Num belo almoço, à beira rio, na margem sul, alguém muito especial me questionou sobre o blog. Que sim, mas também, e afinal nem tinha ainda sequer, título! Ah mas até pode ser de costas para o rio... Aceitei, institivamente o desafio... Mais tarde verifiquei o quanto estava certo. Vejam só:
De costas para o rio,
p'ra não ir nele p'ró mar...
Nesta terra árida de baldio,
procuro razões para amar...
Neste cantinho, terei oportunidade de me expôr. Muitos amigos meus me dizem, que a minha poesia é uma autobiografia. Não será totalmente assim, mas que ela de facto vem de dentro, vem. E, não será toda a poesia uma forma de exposição, mais ou menos esclarecida? Por isso tinha pensado pôr em rodapé, uma informação que diria:
Quem sou eu?
Aqui me fotografo,
para que me vejam...
E, para desanuviar um pouco, remando contra a ideia, que toda a poesia é quente e dramática, (onde é que fui buscar isto?), aí vai uma, que revela uma outra faceta dos que fazem poesia - a observação, a crítica e o humor. Cantigas de escárnio e maldizer, à moderna... presunção e....
Façam o favor de ser felizes, como diz o mais mediático cozinheiro da TV...
O chapéu da madame
Lindo o chapéu da madame,
pensava ela, toda fogosa,
enganava a balança,
balançava, balançava,
os quilitos, eram quilos,
adultos, adultos, robustos!
Mas o chapéu da madame,
tinha penacho colorido,
chamava as atenções!
Compunha um quadro,
de matrona parisiense,
ou de condessa austríaca,
a das valsas vienenses...
E ela baloiçava, baloiçava,
naquele andar disfarçado.
Mas o chapéu da madame,
esse era a felicidade,
dos transeuntes alegres,
que se recompunham,
do cansaço do dia a dia,
chorando a rir com a cena,
daquele baloiçar esquisito,
qual dançarina em pontas,
da gorducha da madame!
E ela, vaidosa, vaidosa,
com o chapéu de penacho,
colorido, colorido!
Eu vi a madame,
no século errado,
nas ruas de Lisboa,
e, recordei a cena,
ao som de Strauss pai,
ou seria do filho(?),
não numa valsa,
que o andar era de polka,
isso sim, de polka!
Eu o vi com penacho,
o chapéu da madame!
De costas para o rio,
p'ra não ir nele p'ró mar...
Nesta terra árida de baldio,
procuro razões para amar...
Neste cantinho, terei oportunidade de me expôr. Muitos amigos meus me dizem, que a minha poesia é uma autobiografia. Não será totalmente assim, mas que ela de facto vem de dentro, vem. E, não será toda a poesia uma forma de exposição, mais ou menos esclarecida? Por isso tinha pensado pôr em rodapé, uma informação que diria:
Quem sou eu?
Aqui me fotografo,
para que me vejam...
E, para desanuviar um pouco, remando contra a ideia, que toda a poesia é quente e dramática, (onde é que fui buscar isto?), aí vai uma, que revela uma outra faceta dos que fazem poesia - a observação, a crítica e o humor. Cantigas de escárnio e maldizer, à moderna... presunção e....
Façam o favor de ser felizes, como diz o mais mediático cozinheiro da TV...
O chapéu da madame
Lindo o chapéu da madame,
pensava ela, toda fogosa,
enganava a balança,
balançava, balançava,
os quilitos, eram quilos,
adultos, adultos, robustos!
Mas o chapéu da madame,
tinha penacho colorido,
chamava as atenções!
Compunha um quadro,
de matrona parisiense,
ou de condessa austríaca,
a das valsas vienenses...
E ela baloiçava, baloiçava,
naquele andar disfarçado.
Mas o chapéu da madame,
esse era a felicidade,
dos transeuntes alegres,
que se recompunham,
do cansaço do dia a dia,
chorando a rir com a cena,
daquele baloiçar esquisito,
qual dançarina em pontas,
da gorducha da madame!
E ela, vaidosa, vaidosa,
com o chapéu de penacho,
colorido, colorido!
Eu vi a madame,
no século errado,
nas ruas de Lisboa,
e, recordei a cena,
ao som de Strauss pai,
ou seria do filho(?),
não numa valsa,
que o andar era de polka,
isso sim, de polka!
Eu o vi com penacho,
o chapéu da madame!
2 Comments:
Querido Ricky.........
PARABÉNS.........
adorei ...finalmente decidiste-te...já não era sem tempo....
desejo-te os maiores sucessos para o teu Blog....
virei aqui todos os dias... para me deleitar com os teus escritos... que já há muito conheço...
Um beijo grande meu amigo
Kanimambo Isabel...
Eu bem preciso de sorte...
Ao Makemoneydonothing não respondo porque não o conheço...
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