De costas para o rio...

Quero questionar-me, questionando-vos. Adoro a Paz real, aquela que brota sorrisos... Quero cantar sentimentos, desafiar os olhares do coração... Quero contar consigo, na parceria desta viagem... Por isso não quero ir para o mar, quero procurar as razões que dão amor... e, dele fazer um canto louco de alegria...

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Localização: Barreiro, Setubal, Portugal

sou alguém que é feliz...

segunda-feira, outubro 10, 2005

As metamorfoses das nossas vidas...

Todos nós já enfrentámos dias difíceis, daqueles que nos fazem exclamar: "... mais valia que este dia não existisse...". E, de repente, por esta ou por aquela razão, o nosso semblante se modifica, e tudo volta à normalidade. Também, a nossa disposição toma a côr do que lhe é dado vêr, sentir, e... adivinhar. Temos uma necessidade premente de prevêr o futuro. Desde sempre, que o homem se esforçou para o fazer... As estrelas, ah as estrelas, depois já astros, depois até conjuntos... A lua, essa participante de sonhos e mais sonhos, cantada por poetas menores e maiores, também aqui com uma intervençãozita, digamos peculiar, a determinar nascimentos, sexos dos nasciturnos, datas, em manifestações específicas, agregadas à mulher... Pois, eu não fujo à regra, tento guiar-me por sentimentos positivos. Há dias, falávamos de poetas, se eles podiam, ou não, mudar a vida das pessoas, com as suas poesias, quase sempre exclamações da alma, da famosa alma dos poetas. Verdade, é que a poesia toma várias formas, algumas de conteúdos bem diferentes e nada revigorantes, com prenúncios dramáticos, de lagriminha no olho e na alma. Outras, porém, sacam o melhor de nós para o exterior, dão-nos conforto. É só a poesia? Penso que não, há textos maravilhosos, que têm um condão mágico de nos proporcionar, uma viagem pela terra do bem estar. Há mesmo alturas, que se classificam textos, como "textos poéticos". Porque será? Porque a poesia tem esse raro condão de penetrar, com mais facilidade, no nosso casulo superior, das memórias e do pensamento? Se calhar... Esta reflexão despretensiosa e leve, serve para vos dizer que tentei "brincar" com um poeta, que gosto muito - Vinicius de Morais. Como? Começando um poemita, para dar seguimento às palavras sábias dele, isto é, finalizando utilizando-as. As palavras foram:
"É que um dia,
em teu corpo de repente,
hei-de morrer,
de amar mais que pude"
Como fazer, para terminar assim? Tentei e me apresento aqui, de corda ao pescoço, a julgamento...
Presunção minha, nesta mistura? Não! Respeito e muito, isso sim...
Consegui?

O Amor do amor....

Eu te amo por amor,
do amor sòmente.
Não te amo pelo olhar,
pelo teu sorriso aberto,
pelo teu modo de falar...
Amo-te porque sinto,
em cada momento que passa,
a minha alma em comunhão,
uma comunhão constante com a tua.
Não meço o tempo,
quando te envolvo em mim,
ignoro minutos e horas,
até dias e noites,
o princípio e o fim,
nosso amor é um momento,
mas um momento sem fim.
"É que um dia,
em teu corpo de repente,
hei-de morrer,
de amar mais que pude"
Ricky
Excerto final de Vinicius de Morais
de Soneto de Amor Total.

5 Comments:

Blogger Isabel Filipe said...

claro que conseguiste...

gostei bastante...

Bjs

4:13 da tarde  
Blogger Português desiludido said...

Oi.Ricky.
não brincas em serviço! conversa séria!
1 abr
Pedro

10:27 da tarde  
Blogger Isabel Filipe said...

cadê o Post de hoje????


bjs

2:16 da tarde  
Blogger Leonor said...

simplesmente muito bonito. nao tenho os teus dotes de comentar. so posso dizer que e bonito e pronto.

abraço da leonoreta

9:29 da tarde  
Blogger Luís Júlio Pedroso said...

Comentar? Para quê? Entra-se, lê-se, sai-se... volta-se no dia seguinte, e no outro, e no outro...
Que melhor comentário?

5:36 da tarde  

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